domingo, 6 de outubro de 2013

Os benefícios da Inteligência Geográfica no dia a dia das organizações e pessoas

A inteligência Geográfica é a resposta a um problema de negócio sob a perspectiva da geografia. Muitos setores podem usufruir desses benefícios. As organizações que tem a perspectiva da gestão territorial (governos), empresas em que a expansão territorial de sua rede é uma questão chave (saneamento e telecomunicações). Isso sem falar na geolocalização que tem permitido análises locacionais precisas. São exemplos de setores nos quais a Inteligência Geográfica vem oferecendo seus benefícios.
Inteligência Geográfica se faz com dados geográficos atualizados, com um programa de atualização permanente, com precisão apropriada ao negócio em questão e consistentes. Também é necessário uma plataforma de análise de informações geográficas (Geographic Information System - GIS) que possa a partir dos dados apresentar as respostas, seja na linguagem de mapas, seja como um relatório. Não podemos reduzir o papel dos analistas e especialistas em Inteligência Geográfica, esses construírão toda a arquitetura e farão as perguntas apropriadas no contexto apropriado na plataforma integradora de dados e ferramentas de software. Obtendo respostas para os problemas de negócio.

   Mapa da cidade de Chicago disponibilizado na Internet
   
Integrando bases de dados de informações sócio demográficas (mapas do censo do IBGE) e de localização de equipamentos públicos (mapas de Pontos de Interesse), os sistemas de inteligência geográfica podem oferecer aos gestores públicos uma visão dos territórios mais carentes de serviços. Também podem dar a visão de onde estão os equipamentos mais qualificados para o atendimento à população e inclusive com quais vias estão conectados. Para que dessa forma a gestão pública possa aprimorar a oferta de transporte público para esses pontos. Esse é um exemplo de inteligência geográfica.
As empresas podem obter na inteligência geográfica um apoio importante para sua gestão logística. Através de mapas digitais de ruas, é possível planejar rotas, considerando a distância, a velocidade média das vias, tornando o guia de ruas em papel completamente obsoleto. Permitindo as empresas economia de combustível e reduzindo a emissão de poluentes.
Empresas de telecomunicações, saneamento ou energia elétrica se veem com frequência diante da necessidade de expansão de redes. A inteligência geográfica também apoia essas demandas. Ajudando a compreender as ondulações do terreno (fundamental para o saneamento), o dimensionamento das áreas, calculando distâncias, apontando as áreas mais populosas e carentes de serviços, enfim apoiando a expansão da infraestrutura para populações não atendidas ou atendidas de forma precária.
Cada vez mais os estudos locacionais apoiam as empresas de varejo na sua estratégia de expansão. Saber onde estão seus clientes, em quais bairros moram, onde trabalham é uma questão fundamental. O onde é uma questão chave para as empresas. As listagens de cadastro quando inseridas em um sistema de informações geográfica, dotado de um mapa de ruas é transformada em um mapa de pontos que permite essa visão. A localização de comércio e serviço próximo das pessoas tende a reduzir o tráfego de veículos, consequentemente o trânsito, a emissão de poluentes e o nível de stress das pessoas.

A inteligência geográfica é estratégica. A visão da geografia é a visão da busca do equilíbrio com a natureza, da busca do menor impacto ao meio ambiente.

domingo, 8 de setembro de 2013

Data Reviewer: A Extensão Para Seus Processos de Qualidade em Dados Geográficos

Hoje vou falar um pouco sobre validação de dados, a validação é o processo de verificação da aderência dos seus dados aos requisitos para os quais eles foram produzidos. Ou seja, os dados que produzi, ou adquiri, atendem ao fim para o qual foram produzidos? A validação é o processo pelo qual vamos responder essa pergunta.
Para essa finalidade a Esri tem uma extensão denominada Data Reviewer, entendo essa extensão como uma evolução da validação topológica, além de todas as regras de validação topológica foram inseridas outras regras de validação de geometria e também passou a ser possível validar atributos, inclusive com consultas sql.


Agora podemos validar desde a distância entre vértices, ao preenchimento dos atributos. Também é possível produzir arquivos automatizados de validação, ou seja, você cria uma instrução (Batch) para que o Data Reviewer execute um conjunto de validações e pode salvar essa instrução a fim de padronizar o seu processo de validação. Tenho construído muitos batchs e trabalhar dessa forma permite ganhos de produtividade, uniformização de processos e compartilhamento de conhecimentos. Sou um grande entusiasta dessa extensão, ela facilitou muito o meu dia a dia.
No processo de revisão ele também gera uma tabela de controle em que é possível registrar quem executou a validação, quem corrigiu o erro e quem supervisionou o trabalho. Reunir essas tarefas é oferecer uma visão de como deve ser feito seu trabalho de validação. 
Para os trabalhos de Quality Assurance  QA (Garantia de Qualidade) e Quality Control QC (Controle de Qualidade) o Data Reviewer defini uma amostra que pode ser de um percentual do total dos seus registros ou um número estipulado pelo usuário. Ao término da verificação amostral também é possível na própria extensão gerar um relatório de atividades de QA/QC com saída em diferentes formatos. 
Seja uma verificação amostral, seja uma validação para todo o dado o Data Reviewer apoia a execução e o gerenciamento de todo seu processo de qualidade para dados geográficos.
Pesquisando no site da Esri encontrei uma demonstração bastante completa sobre a extensão e compartilho com vocês o link


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Topologia: as relações espaciais na construção do Geodatabase

O papel desse post é dialogar com o leitor sobre o papel da topologia na construção do banco de dados geográfico o geodatabase (GDB). Dentro de um banco de dados relacional existem um conjunto de boas práticas que normalizam as relações entre as tabelas de forma a evitar redundâncias, fazendo com que o banco de dados não seja um bando de dados. Um banco de dados é um conjunto de dados estruturados, normalizados, validados e relacionados que permitem gerar informações relevantes para determinado negócio.
Um banco de dados geográfico tem a mesma perspectiva, quando relacionamos diferentes feições estamos dizendo que essas feições representam o espaço geográfico de uma determinada localidade sob certo olhar. As relações topológicas, que em um banco de dados geográficos são constituídas nas relações espaciais entre as geometrias, estabelecem uma perspectiva semelhante a normalização, estruturação e validação em bancos tabulares.
As relações entre as geometrias, hierárquicas e regras de validação são de grande importância na construção do banco de dados geográfico.
As topologias dentro de um GDB armazenam os arcos que são os segmentos delimitados pelo início e fim das geometrias relacionadas (nós), no vídeo o leitor verá o impacto dessa concepção, ainda que esteja apenas com uma feição. A perspectiva de trabalhar com arco elimina as redundâncias, normaliza as relações. Os limites entre N geometrias é apenas um arco, se tiver dez feições relacionadas haverá apenas um arco e não mais dez linhas.
No vídeo relacionada a esse post demonstrarei um pouco do ganho de produtividade que se pode ter em um processo de edição trabalhando com arcos e nós. Embora tenha apenas uma feição, já que não tinha outras feições com relações topológicas validas. Sugiro que o leitor consulte também: http://sandrogeotecnologia.blogspot.com.br/2012/09/simplificacao-de-arcos-no-arcgis-101.html e http://sandrogeotecnologia.blogspot.com.br/2012/07/novidades-na-topologia-do-arcgis-101.html.
Trabalhei com dados do Centro de Estudos da metrópole.

Para construir a topologia indico ao leitor o documento http://downloads2.esri.com/support/whitepapers/ao_/geodatabase-topology.pdf

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Gerando polígonos de Voronoi no ArcGIS


Leitores, hoje estou pondo a casa em dia... e aí vai mais uma dica. Nesse post estou construindo os polígonos de Voronoi, esse procedimento é uma das formas de estabelecer uma área de influencia de um conjunto de pontos de forma a que todo o espaço entre os pontos pertença a um polígono.
Mais informações podem ser encontradas em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Diagrama_de_Voronoy

Gerando polígonos de Convex Hull na ToolBox


Alguns leitores já devem ter utilizado esse recurso através do Xtools, nesse posto apresento essa funcionalidade na ToolBox. Os leitores mais ávidos por conhecimento poderão encontrar mais informações em http://en.wikipedia.org/wiki/Convex_hull

domingo, 19 de maio de 2013

Criando e importando geometrias para um Personal Geodatabase

Esse post é para aqueles que tem bastante familiaridade com o Access, no ArcGIS também é possível importar suas geometrias para um arquivo .mdb.
Trabalhando em um personal gdb o leitor terá as comodidades que o Access oferece para relacionar seus dados tabulares, vincular arquivos de diferentes formatos, além de poder editar título e estruturas.

O leitor deverá estar atendo aos limites do formato mdb, como por exemplo o limite de 2 gigas. Para um volume maior de dados recomendamos a utilização do File Geodatabase.

Acessando Dados do ArcGIS Online no Desktop

Hoje uma dica rápida para acessar dados do ArcGIS Online no desktop

domingo, 21 de abril de 2013

sábado, 13 de abril de 2013

Instalando o ArcGIS 10.1 no Windows 8

Equipamento novo, com muita alegria fui instalar o ArcGIS 10.1, eis que vem a surpresa... sim o Windows 8 não permite a Instalação do requisito NET Framework 3.5 sp1.
Fui pesquisando na internet e descobri que poderia ativar os recursos do Framework 3.5 através do próprio Windows 8. Aqui compartilho o caminho.

Vá em painel de controle, Programas, Alterar ou desativar recursos do Windows, selecione NET Framework 3.5, na sequencia faça o download dos arquivos necessários.

Meu download apresentou o erro 0x800F0906, corrigi no painel de controle, Windows Update, solução de problemas, reiniciei a máquina e refiz o processo com sucesso.

domingo, 17 de março de 2013

Consultando a Biblioteca Central do IBGE

Nossa dica da semana é sobre a Biblioteca Central do IBGE, é possível consultar o catalogo do acervo pela internet. Boa parte do material está disponível para download, inclusive os manuais técnicos do IBGE.
No catalogo você encontrará instruções técnicas para coleta de dados em campo, livros, artigos, mapas e outros materias. Boa consulta!

sábado, 9 de março de 2013

Imagem lança tutorial sobre o ArcGIS Online

Hoje nosso post repercute o lançamento pela Imagem de uma serie de tutoriais em português sobre o ArcGIS Online. "Vamos conhecer os benefícios da utilização do GIS na Cloud usando ArcGIS Online através deste tutorial que será dividido em 3 partes: Criação e compartilhamento de conteúdo geográfico; Espacialização de dados e geração de Dashboard geográfico; Configuração de aplicações web (JavaScript, Flex, Silverlight) e móveis (Tablets e Smartphone)."

Esse tutorial tem autoria de Deilson Silva e pode ser acessado em:


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Mapa de Renda de São José dos Campos no ArcGIS Online



Continuando o exercício de conhecer São José dos Campos através do ArcGIS Online, hoje abordo os dados do IBGE sobre renda referentes ao Censo de 2010 nesta cidade. Os dados estão agregados por bairro, geramos os polígonos de bairro através de um dissolve da malha de setores censitários, assim nossas geometrias são coerentes com os dados tabulares do IBGE. Antes executamos a validação topológica dos setores.

Apresento as classes de renda conforme a publicação do IBGE:

Classse 1: Até meio salário mínimo
Classe 2: Mais de meio e até um salário mínimo
Classe 3: Mais de um e até dois salários mínimo
Classe 4: Mais de dois e até cinco salários mínimos
Classe 5: Mais de 5 e até 10 salários minimos
Classe 6: Mais de 10 e até 20 salários mínimos
Classe 7: Mais de 20 salários mínimos
Classe 8: Sem rendimento.

Em nossa aprensentação geramos um mapa temático das classes 2 e 7 que agora o leitor pode associar os valores.

No site do IBGE o leitor poderá encontrar vasta documentação sobre a produção do dado  http://www.censo2010.ibge.gov.br/resultados

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Mapeando Equipamentos de cultura com ArcGIS Online


No post de hoje geocodificamos alguns equipamentos de cultura em São José dos Campos, na escolha a subjetiva da minha preferência... a qual compartilho com o leitor: Ponto de Cultura Cia Cultural Bola de Mei, Biblioteca Hélio P Ferreira, Biblioteca Pública Cassiano Ricardo, Parque Santos Dumont, Parque da Cidade, Sesc e Museu do Folclore. Os pontos apresentaram uma concentração na região do Parque Santos Dumont, região essa que tem sido meu local de preferência na cidade.
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