quinta-feira, 12 de abril de 2012

SIG livre ou proprietário?


Essa questão também me ocupa, tenho pensado na perspectiva da integração. Em explorar as possibilidades das ferramentas dos SIG (Sistemas de Informação Geográfica) livres, sem rebaixar os requisitos de qualidade. Também explorando a robustez de SIGs proprietários como os da família Esri que dão segurança a qualquer operação comercial de larga escala.
O fundamental para isso é a possibilidade de conversação dos formatos. Mais uma vez o shape saí na frente, SIGs livres como o Quantum Gis, como o SAGA operam muito bem nesse formato. Nesse sentido a grande inovação seria a possibilidade de outros softwares lerem e editarem o formato gdb da Esri. Mais estável, com maior capacidade de armazenamento e capacidade de gestão de dados é o geodatabase dos sonhos de qualquer SIG.
A conversação dos formatos (datainteroperabilidade) também nos faz menos reféns do software A ou B, a dependência de uma única ferramenta de GIS é a meu ver temerária para as organizações, empresas e profissionais da área.
Outro caminho, tem sido a integração de funcionalidades de software livre em ferramentas proprietárias, a disposição do Sextante para ArcGIS vai nessa direção. Essa integração permite, por exemplo, que alguém que tenha uma licença de ArcView tenha algumas funcionalidades avançadas disponíveis apenas em um ArcInfo, esse caminho também me parece bastante positivo.
Respondendo a questão: SIG livre ou proprietário? Minha resposta é os dois. A modelagem do mundo físico, da sua esfera econômica e sua dimensão social não abre mão dos avanços da tecnologia seja por ferramentas livres ou proprietárias.

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